terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sentimento de Poesia

Tarde fria clima tenso enlouquecido e fascinado
A neblina sobe e o silencio permanece intacto.
Extintos selvagens aguçados e garras robustas
No vale da perdição em terras obscuras.

Segundo ato chega a noite o silencio e quebrado
Surgindo criaturas noturnas produzindo barulhos metálicos.
Atravessando a madrugada fugindo dos tiras babacas
Carregando consigo a magica pedra agatá.

A melodia rola enquanto vai deteriorando a rosa
E a coruja me olha atento e me chama parar uma breve prosa.
Sussurra em meus ouvidos cantigas dos anjos noturnos
E some na escuridão avisando que me tempo e curto.

Alguns se foram e nunca mais voltaram
Comparsas da linha de frente foram urbanizados e petrificados.
A noite acaba, e o que antes era um vale, se tornam vielas e muros
Poetas e poetizas camuflados no subúrbio.


                                              

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