sexta-feira, 26 de agosto de 2011

papeci rosu

.
Em minha luta pessoal em forma de escrita,
tento arrancá-la de minha vida, más es mancha que
não se apaga, marca avermelhada que nunca cicatriza eterna ferida.
a manhã grita nesta chuva primaveril,
enquanto as árvores a chamam para nossa conversa matinal.
es que a vejo planar sobre a superfície azulada sem fundo,
com os calçados vermelhos que me fazem salgar os olhos
de lagrimas e sentir o amargo que tua ausência me trouxe aos lábios.
perde-la de vista agora seria suicídio, a musica não terminou
e mesmo que termine a colocarei novamente para que volte as minhas escritas
 em minhas palavras  que escrevo ocultando o segredo que escondi de você mesma,
por medo que me negasse, que não me amasse da mesma forma que a amo.
mas meu próprio medo se uniu ao tempo e planejou  esta armadilha, para me fazer esconder
a verdade que salvaria-me deste presente, futuro ingrato que foi construído por este covarde passado.

sábado, 23 de julho de 2011

Mundo Meu

Com a mente aberta e ouvindo atentamente a melodia,
Amplio o pensamento  sigo a minha estrela guia.
Velejo o vasto mar com os ouvidos aguçados,
Escutando o que os ventos da noite me tem sussurrado....

Os próprios ventos que sopram  levam-me em lugares a muito esquecidos
Onde habitam criaturas místicas em um vale perdido,
Árvores colossais e flores gigantescas
Palácios vastos e pinturas pitorescas

Uma infinidade de sabores e cores em um único sonho
Dando nó as poesias que componho.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Navegando no Passado

Ao rever novamente suas fotografias, percebo como você ficou com o tempo, e que enquanto eu envelheço você continua a mesma. Então eu a sinto tão distante como a terra e a ultima estrela do universo e isto doí como uma flecha atravessando o coração antes ferido, Mas ainda posso sentir suas risadas, que ainda me sinto tão vazio como as noites de tempestade. Cada dia que passa a dor e a distância aumentam. O vento mudou de rumo e te leva tão distante e tão rápido como um barco que navega sem destino...  

...Além das estrelas onde não consigo alcança-la...

Meu coração e duro, duro como uma rocha, Vazio como um jarro sem flores. A noite chega lentamente e posso avista la lá longe, fecho meus olhos para vela mais perto, mas desabo ao sentir suas risadas ao entender o que é felicidade de verdade. sei que não tive tempo o suficiente mas eu errei quando tive a chance. e então sofro com as consequêcias do que não fiz. o tempo não volta e ele esta me levando junto com ele. e quando eu olho pra trás lembro daquela brilho intenso que se apagou.
Me entreguei de corpo e alma, mas te deixei escapar como a areia da praia deslizando em minhas mãos, o sonho acabou a realidade bateu minha porta agora seguiria sem a luz do meu farol que era você em mar aberto, sozinho e enfrentando tempestades esperando um dia reencontra-la.

Tudo Tem Seu Tempo

Cheguei atrasado a estação e o trem que me levaria já se deslocava rumo ao horizonte... alguem acenou do trem que ia rumo ao norte, não tive nenhuma reação, cai de joelhos e senti um profundo vazio em minha alma. Olhei a minha volta havian muitas pessoas na estação, más sintia que estava sozinho, levantei-me e sai da estação sem ter um trajeto em mente. caminhei em uma praça onde se notava muitas flores e arvores, crianças que corriam de um lado a outro sorrindo e pulando nas poças de lamas, algumas outras vagavan nos jardins desfrutando da chegada da primavera... ouvi um som de uma bela melodia soar dos bosques adiante... escutei uma gargalhada  grave vir dos troncos das arvores, senti naquele momento a natureza falar comigo de uma forma unica. sentei-me em um lugar amplo, vazio e contei para ela de todos os meus medos e transtornos, esperei durante um momento, deitei-me na grama e contemplei o céu azul...
dali tudo se esclareceu e passei a entender que deveria esperar, más ao mesmo tempo agir comforme a melodia, que representava a vida. meu coração seguiu o ritmo e o ritmo o guiou...

domingo, 19 de junho de 2011

Inesplicavel

são bilhões de vidas, bilhões de historias que se entrelaçan. será destino coencidência ou carma esta coisa abstrata chamada amor?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

De Volta a Velha Escola Cinzenta

Eu ainda a vejo dançando no palco, como em um filme em preto e branco...
estou de terno, em pé escorado na primeira coluna que esta de front ao palco onde
algumas garotas fazem uma apresentação de dança. Apenas consigo ver o rosto de uma delas. A garota não me enxerga, e dificilmente me enxergaria somos de tempos diferentes, são apenas vislumbres do passado... há um garoto atento na terceira fila de crianças que assistem a apresentação. ele não sabe quem sou mas eu sei quem ele é, e tudo que já fez...
lanço um sussurro que ressoa sem que ninguém ouça:
-Tolo!
O garoto segue parado junto as outras crianças, sem tirar os olhos da menina
por quem ele tem um enorme afeto. A apresentação acaba, as crianças batem palmas e a garota caminha sobre o palco alegre, sorrindo. Por impulso gritei em direção ao garoto:
-Vá e diga tudo a ela !!!
Nada aconteceu  aquele tolo permaneceu ali calado.
lentamente, tudo começa a escurecer e uma luz surgi sobre mim.
escuto muitas risadas e alguns sussurros a minha volta,
me sinto um verme, sinto o amargo da vida, sinto a culpa que deixou
o cenário em preto e branco. sinto que a alma do garoto esta me deixando.
 muitos relógios surgem diante de mim, eles funcionam em direções diferentes
lentos, velozes e dentre eles um rosto vem em minha direção. os relógios começan a sumir um a um e a face se aproxima cada vez mais. é uma mulher de  semblante familiar, longos cabelos negros poucas sardas no rosto
olhar indecifravel e penetrante. eis que é a menina que dançava no palco,
só que com uma aparência mais madura e robusta, aparentemente ela tem asas...
as vozes que massacravame vão se distanciando aos poucos até o silêncio reinar por completo.
quando fui me aproximando para dizer toda a verdade, que o garoto escondeu,
ela levanta vôo e diz com uma voz embargada que ira esperar do outro lado, que aguardará no caiz depois da tempestade...   ela some na escuridão...
 

   Continua...

O Fim e Depois do Fim

A face oculta na sombra
Me assombra em sonhos
Em forma de dejavus estranhos,
Lembranças do que não vi, mas vivi.
Enquanto a chuva cai forte nos vales e bosques
Um tronco podre revela seu rosto
Sem vida e o semblante de desgosto
Depois do abismo há um caiz no porto
Onde ela o oposto do abismo me espera
Anunciando uma nova era.

Nova Historia

- E no mar suspenso noturno ela se revela estrela! o brilho que jamais apagará.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Renovação

Quero mais que ela venha
na noite mais escura.
desvendando o olhar poético
pra surgir minha rima mais suja
ela vira das estrelas
entrará pelos meus poros
correra em minhas veias
reconstituindo meus ossos.

Celestial lugar

Sonhando um dia em chegar naquele lugar longicuo onde ganharemos asas e sonhos reconstituídos.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Olhar Pra Trás

A garoa caia sobre meu rosto, e
durante o trajeto olhei inúmeras
vezes pra trás, esperando algo que
se foi a muito tempo, voltar.
cada vez que tentava enxergar além
daquele breu, meu coração apertava
dai me vinha um sentimento de nostalgia
enquanto as lembranças me vinheram
em um par de sapatos vermelhos
que caminhavam em minha direção
e antes que conseguisse ver a face da dona
dos sapatos novamente, a recordação
se desfaz e volto a enxergar somente
a rua vazia e nada além da escuridão...

o vazio volta...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lembranças

O vento trouçeme de volta aqueles velhos pensamentos,
não sou mais o mesmo eu sei, todos os sonhos foram embora
na sombra das asas dela todas as noites eu sinto a sua presença
ela parece estar se aproximando então olho lá para fora e não
a encontro mas suas risadas ecoam baixo como o assovio do vento.
o meu sono se torna intranquilo, e os sinais deixados na areia da praia
se apagam as pegados dela já não estão mais lá.
a maré levou seu corpo eo perfume dela me acorda todas as manhãs.
não houve despedida nem afirmação.