sábado, 23 de julho de 2011

Mundo Meu

Com a mente aberta e ouvindo atentamente a melodia,
Amplio o pensamento  sigo a minha estrela guia.
Velejo o vasto mar com os ouvidos aguçados,
Escutando o que os ventos da noite me tem sussurrado....

Os próprios ventos que sopram  levam-me em lugares a muito esquecidos
Onde habitam criaturas místicas em um vale perdido,
Árvores colossais e flores gigantescas
Palácios vastos e pinturas pitorescas

Uma infinidade de sabores e cores em um único sonho
Dando nó as poesias que componho.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Navegando no Passado

Ao rever novamente suas fotografias, percebo como você ficou com o tempo, e que enquanto eu envelheço você continua a mesma. Então eu a sinto tão distante como a terra e a ultima estrela do universo e isto doí como uma flecha atravessando o coração antes ferido, Mas ainda posso sentir suas risadas, que ainda me sinto tão vazio como as noites de tempestade. Cada dia que passa a dor e a distância aumentam. O vento mudou de rumo e te leva tão distante e tão rápido como um barco que navega sem destino...  

...Além das estrelas onde não consigo alcança-la...

Meu coração e duro, duro como uma rocha, Vazio como um jarro sem flores. A noite chega lentamente e posso avista la lá longe, fecho meus olhos para vela mais perto, mas desabo ao sentir suas risadas ao entender o que é felicidade de verdade. sei que não tive tempo o suficiente mas eu errei quando tive a chance. e então sofro com as consequêcias do que não fiz. o tempo não volta e ele esta me levando junto com ele. e quando eu olho pra trás lembro daquela brilho intenso que se apagou.
Me entreguei de corpo e alma, mas te deixei escapar como a areia da praia deslizando em minhas mãos, o sonho acabou a realidade bateu minha porta agora seguiria sem a luz do meu farol que era você em mar aberto, sozinho e enfrentando tempestades esperando um dia reencontra-la.

Tudo Tem Seu Tempo

Cheguei atrasado a estação e o trem que me levaria já se deslocava rumo ao horizonte... alguem acenou do trem que ia rumo ao norte, não tive nenhuma reação, cai de joelhos e senti um profundo vazio em minha alma. Olhei a minha volta havian muitas pessoas na estação, más sintia que estava sozinho, levantei-me e sai da estação sem ter um trajeto em mente. caminhei em uma praça onde se notava muitas flores e arvores, crianças que corriam de um lado a outro sorrindo e pulando nas poças de lamas, algumas outras vagavan nos jardins desfrutando da chegada da primavera... ouvi um som de uma bela melodia soar dos bosques adiante... escutei uma gargalhada  grave vir dos troncos das arvores, senti naquele momento a natureza falar comigo de uma forma unica. sentei-me em um lugar amplo, vazio e contei para ela de todos os meus medos e transtornos, esperei durante um momento, deitei-me na grama e contemplei o céu azul...
dali tudo se esclareceu e passei a entender que deveria esperar, más ao mesmo tempo agir comforme a melodia, que representava a vida. meu coração seguiu o ritmo e o ritmo o guiou...