quinta-feira, 28 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

De Volta a Velha Escola Cinzenta

Eu ainda a vejo dançando no palco, como em um filme em preto e branco...
estou de terno, em pé escorado na primeira coluna que esta de front ao palco onde
algumas garotas fazem uma apresentação de dança. Apenas consigo ver o rosto de uma delas. A garota não me enxerga, e dificilmente me enxergaria somos de tempos diferentes, são apenas vislumbres do passado... há um garoto atento na terceira fila de crianças que assistem a apresentação. ele não sabe quem sou mas eu sei quem ele é, e tudo que já fez...
lanço um sussurro que ressoa sem que ninguém ouça:
-Tolo!
O garoto segue parado junto as outras crianças, sem tirar os olhos da menina
por quem ele tem um enorme afeto. A apresentação acaba, as crianças batem palmas e a garota caminha sobre o palco alegre, sorrindo. Por impulso gritei em direção ao garoto:
-Vá e diga tudo a ela !!!
Nada aconteceu  aquele tolo permaneceu ali calado.
lentamente, tudo começa a escurecer e uma luz surgi sobre mim.
escuto muitas risadas e alguns sussurros a minha volta,
me sinto um verme, sinto o amargo da vida, sinto a culpa que deixou
o cenário em preto e branco. sinto que a alma do garoto esta me deixando.
 muitos relógios surgem diante de mim, eles funcionam em direções diferentes
lentos, velozes e dentre eles um rosto vem em minha direção. os relógios começan a sumir um a um e a face se aproxima cada vez mais. é uma mulher de  semblante familiar, longos cabelos negros poucas sardas no rosto
olhar indecifravel e penetrante. eis que é a menina que dançava no palco,
só que com uma aparência mais madura e robusta, aparentemente ela tem asas...
as vozes que massacravame vão se distanciando aos poucos até o silêncio reinar por completo.
quando fui me aproximando para dizer toda a verdade, que o garoto escondeu,
ela levanta vôo e diz com uma voz embargada que ira esperar do outro lado, que aguardará no caiz depois da tempestade...   ela some na escuridão...
 

   Continua...

O Fim e Depois do Fim

A face oculta na sombra
Me assombra em sonhos
Em forma de dejavus estranhos,
Lembranças do que não vi, mas vivi.
Enquanto a chuva cai forte nos vales e bosques
Um tronco podre revela seu rosto
Sem vida e o semblante de desgosto
Depois do abismo há um caiz no porto
Onde ela o oposto do abismo me espera
Anunciando uma nova era.

Nova Historia

- E no mar suspenso noturno ela se revela estrela! o brilho que jamais apagará.